domingo, 15 de fevereiro de 2009

AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA CONTINUAM A SER MARGINALIZADAS

João Couto Lopes
Rua A 33
Urbanização da Bouça Grande
4470-719 Vila Nova da Telha - Maia

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia,
Eng. Bragança Fernandes.

Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal Maia
Dr. Luciano Gomes

Maia 11 de Fevereiro de 2009

Assunto: Falta de Acessos a pessoas com deficiência em dois condomínios.



Exmos. Senhores.

Como me foi solicitado em finais de Janeiro por S. Exas. o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, Sr. Luciano Gomes, e pelo Sr. Director do Departamento de Gestão Urbana, Sr. Francisco Cunha, para que indicasse quais os prédios que recentemente tinham sido construídos e habitados que não cumpriam a Lei de Acessibilidades. Tendo eu feito esse envio de fotos e indicação de morada dois dias depois

Agradeço a V. Exas. que quando a correcção dos acessos esteja concluída correctamente eu seja avisado desse facto, por e-mail ou outro contacto

Meus Senhores.
Trago ao conhecimento de V. Exas. mais dois casos que lamento ter de os trazer no século XXI.

Ontem ao dar um passeio pela freguesia, entrei num condomínio designado por (condomínio da Quinta de Quires) condomínio esse que está 50% habitado.

O empreendimento habitacional fica no limite da freguesia de Vila Nova da Telha com Vilar de Pinheiro, e constatai que não existem rampas de acesso ás entradas dos edifícios.

Sr. Presidente, estes dois condomínios foram projectados antes de 1997? Acredito que sim, devido ao abandono por parte do empreiteiro a obra esteve parada e ainda se encontrar em fase de acabamentos.
Por esse motivo só em meados de 2003. começaram a ser habitados.

Quero com isto alertar V. Exa. que em 2003 já os Serviços da Câmara deviam fazer cumpri a Lei das Acessibilidades. não o fizeram porquê?.

Não quero acreditar que os Serviços da Câmara da Maia tenham dado as licenças de habitabilidade sem terem vistoriado os edifícios, se o fizeram por distracção estão a tempo de o corrigir.

Não faço ideia quais as funções a que se destina o edifício no centro desse condomínio, mas uma coisa tenho a certeza é que é para ser visitado por pessoas e não existem rampas de acesso.

Cerca de 50% das habitações desse condomínio ainda está em fase de acabamento não será difícil os Serviços da câmara verificarem o que aqui digo e façam com que corrijam esse erro lamentável, (a falta de rampas de acesso), e assim todos nós ganharíamos.

Eu vivo na Maia, e quero o melhor para a Maia, para que eu e todos possamos ter qualidade de VIDA.

Mais informo que fui abordado por uma televisão para uma possível reportagem (entrevista) sobre barreiras arquitectónicas, só esperando a confirmação da data, não queria eu ter motivos para apontar referentes a barreiras arquitectónicas na minha área de residência, mas infelizmente tenho motivos e queixas de sobra para essa reportagem.


Envios fotos elucidativas da falta de acessos, rampas.

Sem mais de momento, os meus cumprimentos.
















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