sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

OS ATLETAS DEFICIENTES E TODOS OS DEFICIENTES DEVIAM TER MAIS APOIOS DO ESTADO PORTUGUES

Date: Thu, 29 Jan 2009 16:44:11 +0000> From: pcand@mail.telepac.pt> To:
pcand@mail.telepac.pt> Subject: [Fwd:
"Prémios Radio Clube Cofaco Açores" - Categoria de Cidadania.]

Tendo recebido esta mensagem do Presidente do recente Comité Paralímpico de Portugal e ainda Presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, julgamos ser importante ver reconhecido o mérito de alguém que representa o trabalho de todos nós, pelo que sugerimos apoiar a nomeação em causa.
Poderá ser feita por telefone e também online, diariamente, mas apenas até Sábado.
Com os melhores cumprimentos.
Joaquim Viegas PCANDPresidente da Direcção -------- Original Message -------- Subject: "Prémios Radio Clube Cofaco Açores" - Categoria de Cidadania. Date: Tue, 27 Jan 2009 23:18:09 +0000 From: hsantos-fpdd1@sapo.pt To: undisclosed-recipients: ;
Prezados(as) amigos(as), Por razões que ainda desconheço em concreto, o Radio Clube Português decidiu numa das suas iniciativas denominadas "Prémios Radio Clube Cofaco Açores" incluir-me no grupo dos nomeados para a categoria de Cidadania.
No muito reduzido espaço temporal que tive para reflectir sobre a aceitação da referida nomeação e à luz dos dados que me foram sendo disponibilizados pela produção, acabei por aceder, não obstante a> minha admiração quanto ao facto de ter sido seleccionado.
A opção que tomei foi suportada no entendimento que este será um reconhecimento ao trabalho de muitas pessoas (anónimas) com quem tenho tido o prazer de aprender, partilhar e desenvolver a minha actividade de intervenção cívica, sendo eu apenas, eventualmente, um dos rostos mais visíveis, mas também, um espaço de reconhecimento às organizações nas quais estou envolvido, (Associação Portuguesa de Deficientes, Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes e Comité Paralímpico de Portugal), por fim esta será, espero, sobretudo e acima de tudo, mais uma oportunidade para dar visibilidade à dimensão social com a qual há muito estou profundamente comprometido e envolvido, concretamente a inclusão social das pessoas com deficiência.
Assim, caso entendam apoiar a referida nomeação o nº é 760 300 742 (60 cêntimos + IVA). Caso pretendam obter mais informações podem consultar: http://radioclube.clix.pt/destaques/premios_2008/index.aspx Grato pela atenção dispensada. Humberto Santos

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Os deficientes estao atentos

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal da Maia,
Eng. Bragança Fernandes.
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Dr. Luciano Gomes


Acredito que é difícil V. Exa. esta a par de tudo que se passa no Conselho da Maia,

Mas gostaria eu de saber, e por ventura V. Exa. também, como e porque em 2008/2009 é dado licenças de habitabilidade em determinados estabelecimentos comerciais, e prédios de habitação sem estes terem cumprido com os requisitos a que a Lei obriga, as Acessibilidades aos mesmos.

É este um dos casos a colocar á futura C.M.C.D. e a outros organismos competentes.

Nós deficientes, tal como outros cidadãos, devemos e temos o direito de poder aceder a qualquer edifício público ou espaço público, tais como parques, restaurantes, edifícios comerciais, escritórios, bares, teatros, centros comerciais, museus, ou a qualquer parte do espaço edificado, como passeios, ruas e passadeiras em segurança, de forma plena e livre.

Sr. Presidente
Se pretender enviarei os estabelecimentos que recentemente foram ocupados, e que não cumprindo com o estabelecido a construção de rampas de acesso de acordo com a Lei das Acessibilidades (será que os serviços camarários passaram as licenças de habitabilidade para a ocupação do espaço de olhos vendados? )
.
Eu gostaria de saber como é possível a câmara autorizar a abertura de restaurantes, escritórios ou casas comerciais sem acessos, rampas para o mesmo?.

O que se passa com os serviços camarários da Maia, não conhecem a Lei das Acessibilidades? Pior ainda, depois de ter sido alertada para o facto de não existir acessos, ignorou esse alerta e o Decreto Lei nº 163/2006 de 8 de Agosto.

Fico com a esperança de que o Sr. Presidente se inteire destes factos e mande corrigir estas anomalias

Sem mais de momento, os meus cumprimentos.
João Couto Lopes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

MANIFESTO PARA AS ELEIÇÕES EUROPEIAS 2009
NADA SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O FED – Fórum Europeu da Deficiência
elaborou um “Manifesto para as Eleições
Europeias 2009”, do qual constam 10
exigências para acabar com a discriminação
com base na Deficiência.
Por solicitação do FED, a CNOD traduziu para
português o referido Manifesto (Anexo 01), que
constará de um site que está a ser elaborado
pelo FED sobre as Eleições para o Parlamento
Europeu 2009.

1 MANIFESTO PARA AS ELEIÇÕES EUROPEIAS 2009
NADA SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

As nossas 10 exigências para acabar com a discriminação com base na deficiência
Nós, os mais de 50 milhões de cidadãos com deficiência na União Europeia, apoiados pelo FórumEuropeudaDeficiência, representando uma em cada quatro famílias com uma pessoa com deficiência e 15% do vosso eleitorado, temos o potencial para fazer a diferença nas Eleições Europeias. Apelamos a si, candidato às Eleições de Junho de 2009 para o Parlamento Europeu, que se comprometa a incluir as nossas exigências na sua campanha política e no seu futuro papel como membro de Parlamento Europeu.
Todos os cidadãos da UE serão convidados a participar nas eleições para o Parlamento Europeu, o processo democrático directo mais importante da União Europeia, que terá lugar em Junho de 2009. É uma oportunidade única para os futuros membros do novo Parlamento Europeu de assumirem o compromisso para mudanças concretas que assegurarão aos cidadãos com deficiência o pleno gozo dos seus direitos civis, sociais, económicos e políticos.
Nós, cidadãos com deficiência, desejamos participar na construção de uma União Europeia para os cidadãos. Portanto, apelamos para que as nossas necessidades e direitos sejam considerados:
1. o direito ao acesso igual para votar e participar nas campanhas eleitorais
2. um Parlamento Europeu para Todos
3. a rápida ratificação e implementação da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
4. um pacto inclusivo que estabeleça objectivos e metas na área da Deficiência ao nível da UE
5. o direito a participar no processo de tomada de decisão na UE e usufruir dos direitos das pessoas com deficiência em todas as áreas nas políticas nacionais e da UE
6. o direito à igualdade no acesso e oportunidades na educação
7. o direito à igualdade de tratamento no emprego
8. o direito à protecção social, segurança social e salário digno
9. o direito à vida independente na comunidade e de fazer as suas próprias escolhas de vida
10. o direito ao acesso a bens e serviços, transportes públicos, infra-estruturas públicas, e ferramentas de comunicação e informação

CONHECE A SITUAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA UNIÃO EUROPEIA ?
De acordo com estatísticas do mercado laboral, não enfrentamos apenas o desemprego, duplamente elevado em relação às pessoas sem deficiência, mas também milhares de nós são excluídos do mercado laboral e consequentemente das estatísticas do desemprego.
As Pessoas com Deficiência não são uma pequena minoria: somos mais de 50 milhões de cidadãos com deficiência na UE, representando mais de 15% da população da EU.
Uma em cada quatro famílias tem um membro com deficiência.
Temos menos de 50 % de probabilidade de alcançar o terceiro nível de ensino em relação às pessoas sem deficiência.
Muitas crianças com deficiência não têm oportunidades iguais no acesso à educação.
Podemos confiar mais nos benefícios estatutários do que noutros ganhos. Além disso, o nosso rendimento é de uma maneira geral significativamente mais baixo do que o rendimento de pessoas sem deficiência.
De acordo com estatísticas do mercado laboral, não enfrentamos apenas o desemprego, duplamente elevado em relação às pessoas sem deficiência, mas também milhares de nós são excluídos do mercado laboral e consequentemente das estatísticas do desemprego.

Vivemos num ambiente inacessível, apesar de representarmos, em conjunto com outras pessoas com mobilidade reduzida temporariamente, 40% da população.
Entre as pessoas com deficiência, uma em cada duas pessoas nunca participou numa actividade de lazer, cultural ou desportiva, e nunca teve acesso a teatros, cinemas, concertos, bares e restaurantes, bibliotecas...
Somos confrontados com o isolamento e o preconceito.
Há mais de 200.000 pessoas com deficiência forçadas a viver em instituições fechadas, sem direito a fazer escolhas na sua vida e privadas dos mais fundamentais direitos humanos.
A livre circulação de pessoas na União Europeia é apenas um ideal para nós, porque a maioria das vezes as barreiras impedem-nos de deixar as nossas casas. • • • • • • • •
3 3 •
Na campanha 1million4disability mais de 1.300.000 cidadãos assinaram por medidas inclusivas legislativas europeias para acabar com a discriminação na Deficiência.
2009 E MAIS ALÉM – NADA SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SEM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Contamos consigo para promover os direitos dos vossos constituintes que têm uma deficiência e suas famílias.
Contamos consigo para assegurar o pleno envolvimento e consulta das pessoas com deficiência, pais de pessoas com deficiência que não se podem representar a elas próprias e as suas organizações representativas sobre todos os assuntos que lhes dizem respeito baseado no princípio "Nada sobre as pessoas com deficiência, sem as pessoas com deficiência".
Contamos consigo para não deixar sem resposta o apelo de mais de 1.300.000 cidadão, para acabar com a discriminação na Deficiência.
Contamos consigo para incluir as nossas 10 prioridades na vossa campanha eleitoral.
􀀻 O direito ao acesso igual para votar e participar nas campanhas eleitorais
Nós, cidadãos com deficiência, temos de ter a possibilidade de exercer o nosso direito de voto e o nosso direito de estar informados sobre os candidatos e seus programas eleitorais, mas também sobre o nosso direito a votar. Isto significa que o nosso voto deve ser livre e resultado de uma escolha informada sem qualquer influência indevida de outros e deve ser possível de exercer, independentemente do local onde vivemos, em particular para as pessoas que vivem em instituições. Isto também inclui o nosso direito ao voto secreto autónomo ou com a ajuda de um assistente pessoal, se necessário, a disponibilização de espaços acessíveis, materiais de voto acessíveis, documentos eleitorais, procedimentos e debates. A informação e os materiais eleitorais devem ser distribuídos em formatos totalmente acessíveis tais como impressões ampliadas, Braille, formato electrónico, língua gestual, linguagem de fácil leitura, legendagem de programas de televisão e descrição áudio.
Nós, tal como qualquer outro cidadão, devemos usufruir de forma livre e independente do nosso direito de ser eleito para cargos públicos na União Europeia e não só.
􀀻 Um Parlamento Europeu para Todos
4 4 Nós, cidadãos com deficiência, apelamos ao Parlamento Europeu para que seja o modelo no que diz respeito à garantia de acessibilidade plena e igual às suas instalações, documentos, sites e reuniões (incluindo sistemas auditivos e interpretação de língua gestual) e assegure igualdade de oportunidades também no emprego.
􀀻 A rápida ratificação e implementação da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Nós, pessoas com deficiência, devemos beneficiar do mais importante e primeiro instrumento juridicamente vinculativo a nível internacional, a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, através da sua rápida ratificação e implementação pelas Comunidades Europeias, suas Instituições e Estados Membros da União Europeia.
􀀻 Um pacto inclusivo que estabeleça objectivos e metas na área da Deficiência ao nível da UE
Nós, pessoas com deficiência, apelamos a um forte Pacto da Deficiência baseado na Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência para enfrentar todas as barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam diariamente na sociedade, e para evitar a criação de novas barreiras, para alcançar igualdade de oportunidades e participação em todos os aspectos da vida, incluindo a educação, transportes, cuidados de saúde, protecção social, serviços sociais, acesso a bens e serviços, habitação, educação, emprego.
􀀻 O direito a participar no processo de tomada de decisão na UE e usufruir dos direitos das pessoas com deficiência em todas as áreas nas políticas nacionais e da UE
Nós, pessoas com deficiência, tal como qualquer outro cidadão, desejamos existir na nossa sociedade e desejamos contribuir para qualquer decisão que tenha impacto directo ou indirecto nas nossas vidas.
Nós, pessoas com deficiência, pensamos que os nossos direitos serão mais respeitados se forem reconhecidos em todas as áreas da UE e políticas nacionais, mobilizando políticas e medidas específicas para o objectivo de alcançar a igualdade para as pessoas com deficiência. Além disso, quando se está a definir e implementar tais medidas e políticas, os seus possíveis efeitos na situação das pessoas com deficiência devem ser sistematicamente examinados.
􀀻 O direito à igualdade no acesso e oportunidades na educação
5 5 Nós, crianças e adultos com deficiência, devemos beneficiar de igual acesso à educação; poder receber educação num modelo inclusivo tendo em conta os nossos desejos e as nossas necessidades educacionais específicas.
􀀻 O direito à igualdade de tratamento no emprego
Nós, tal como outros cidadãos, devemos beneficiar de tratamento igual quando nos candidatamos a um emprego. Para além disso, devemos beneficiar de igualdade salarial e de direitos para igual estatuto e competência profissional. Por fim, os empregadores devem estar preparados para adaptar o local de trabalho de modo a acomodar as necessidades das pessoas com deficiência.
􀀻 O direito à protecção social, segurança social e salário digno
Nós, cidadãos com deficiência, incluindo as pessoas que nunca poderão trabalhar e suas famílias, sendo as primeiras vítimas da crise financeira e da recessão na União Europeia, devem ter o direito a viver com dignidade e acima do nível da pobreza.
A este respeito, apelamos a uma abordagem reflaccionária que invista mais em infra-estruturas acessíveis, em benefícios fiscais , para que os pobres, os idosos, as pessoas com deficiência e suas famílias possam aceder a bens e serviços e assim melhorar a sua situação económica.
O investimento em pessoas é muito mais importante do que o investimento especulativo e beneficia toda a sociedade. Se o fosso entre os mais desfavorecidos e os mais ricos alarga, terá maior impacto na sociedade a longo prazo.
Com base nisso, exigimos uma clara definição do salário mínimo e a separação entre o salário e a pensão de deficiência, esta última deve servir apenas para cobrir os custos adicionais ligados à deficiência.
Além disso, sendo a livre circulação de pessoas na União Europeia, um direito fundamental, devemos ter o direito à igualdade de oportunidades na protecção social e nos sistemas de segurança social quando nos deslocamos para outro país da EU, para estudar, para trabalhar ou para visitar um familiar.
􀀻 O direito à vida independente na comunidade e de fazer as suas próprias escolhas de vida
Nós, tal como os outros cidadãos, devemos ter a possibilidade de viver num local à nossa escolha, de tomar as nossas próprias decisões, de utilizar serviços que assegurem a nossa independência e igual participação (direito à assistência pessoal). As famílias devem ser reconhecidas por
desempenharem um papel fundamental nas escolhas de vida, educação e inclusão social das crianças com deficiência, e pessoas com necessidades complexas de dependência que não se podem representar a elas próprias. Para alcançar um vida independente, os serviços devem ser adaptados às necessidades das pessoas com deficiência e suas famílias e disponibilizados nas comunidades locais.
􀀻 O direito ao acesso a bens e serviços, transportes públicos, infra-estruturas públicas, e ferramentas de comunicação e informação
Nós, tal como outros consumidores, devemos poder beneficiar e escolher da mesma gama completa de bens e serviços. As medidas legislativas no âmbito das regras do mercado interno devem assegurar que todos os bens e serviços sejam concebidos e entregues de forma totalmente acessível com base no princípio do "desenho universal".
Nós, tal como todos os outros cidadãos, devemos poder viajar de forma livre e independente, de autocarro, comboio, avião ou barco, para qualquer destino à nossa escolha.
Nós, tal como outros cidadãos, devemos poder aceder a qualquer edifício público ou espaço público, tais como parques, restaurantes, bares, teatros, centros comerciais, museus, ou a qualquer parte do espaço edificado, como passeios, ruas e passadeiras em segurança, de forma plena, livre e independente, mesmo quando acompanhados por um assistente ou cão guia. As medidas legislativas devem ser tomadas para tornar o ambiente totalmente acessível, com base no princípio do "desenho universal".
Nós, tal como outros cidadãos, devemos ter total acesso a toda a informação nos sectores público e privado em formato acessíveis (formato electrónico, Braille, impressão ampliada, língua gestual, descrição áudio, legendagem, textos de fácil entendimento). Temos de ter acesso a toda a gama de ferramentas de comunicação electrónicas tais como a internet, telemóveis, sem custos adicionais e com oferta no mercado, para nos permitir participar na vida sócio económica da sociedade.
Nós, tal como qualquer outro cidadão, devemos ter o direito de reservar as nossas viagens ou bilhetes para o teatro, de aceder a informação ou gerir uma conta bancária através da internet, o que também nos permitirá trabalhar e estudar como qualquer outra pessoa.
European Disability Forum, Rue du Commerce 39-41, B - 1000 Brussels,
Tel : +32/2/282.46.00, Fax : +32/2/282.46.09, E-mail : secretariat@edf-feph.org,
Website : http://www.edf-feph.org
Contact directly EDF national and European organisations of disabled persons











































Exmo. Sr.
Presidente da Câmara Municipal da Maia
Eng. Bragança Fernandes
Praça do Doutor José Vieira de Carvalho
4474-006 Maia Portugal


Maia 15 de Janeiro de 2009

Assunto: Correcções (sugestões) ao projecto do regulamento do C.M.C.D.

Exmo. Sr. Presidente dirijo-me a V. Exa. por este meio carta registada c/aviso de recepção porque o caso assim o exige.

Sr. Presidente, congratulo-me pelo facto de a Câmara Municipal da Maia ter submetido á apreciação pública o Projecto de Regulamento do C.M.C.D - Concelho Municipal do Cidadão com Deficiência, dando assim a possibilidade de os habitantes da Maia dizerem o que lhes vai na alma.

Li e reli o documento, chegando á conclusão de que o projecto de regulamento carecia de correcções (sugestões), que tomo a liberdade de enviar a V. Exa. as correcções (sugestões) que acho serem importantes para o enriquecimento do documento, a introdução no projecto de regulamento do C.M.C.D.


2ª folha

Desta forma, proponho as seguintes alterações.

(No Preâmbulo)

Linha 3: substituir “integração dos cidadãos portadores de deficiência” por
“inclusão dos cidadãos com deficiência”

Linha 14: substituir “pessoas portadoras de deficiência” por
“pessoas com deficiência”

Linha 16: substituir “pessoas portadoras de deficiência” por
“pessoas com deficiência”

Linha 18: onde se lê “emanadas da OMS”
acrescentar “ONU, OMS. OIT”

Linha 20: substituir “integração” por
“inclusão”


Linha 20: redigir,
“favoreçam a inclusão social da pessoa com deficiência, o emprego, trabalho, formação profissional, segurança social, saúde, habitação e urbanismo, ajudas técnicas e transportes, educação e ensino, cultura e ciência, sistema fiscal, desporto e tempos livres.
O objectivos da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de promover, proteger e garantir o gozo pleno e igual de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por parte de todas as pessoas com deficiência de promover o respeito pela dignidade.

Linha 23: redigir
O dever das Administrações Central e Local de promoverem politicas de reabilitação e inclusão social da pessoa com deficiência vertidas no primeiro Plano de Acção para a integração das pessoas com deficiências e incapacidades (PAIPDI) e no Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade (PNPA).


3ª folha

No artigo 1º (natureza e objectivo)

Linha 3: substituir “pessoas portadoras de deficiência” por
“pessoas com deficiência”

Linha 4: substituir “integração “ por
“inclusão”


No artigo 2º (competências)

Alínea a) Linha 1: substituir “integração” por
“inclusão”

Alínea d) Linha 4: substituir “integração” por
“inclusão”

Alínea d) Linha 5: substituir “pessoa portador de deficiência” por
“pessoa com deficiência”

Alínea g) Linha1: substituir “ cidadão portador de deficiência” por
“ cidadão com deficiência”



4ª folha


No artigo 3º (composição)

Alínea e) substitui-la pelo seguinte texto:
“representantes de organizações não governamentais sem fins lucrativos, de e para as pessoas com deficiência, legalmente constituídas, com sede na Maia e intervenção na área do Município da Maia”

No artigo 5º (funcionamento)

Nº 1 : substitui-lo pelo seguinte texto:
“serão criados três grupos de trabalho (GT) tendo em cada um deles um elemento indicado por cada ONG com representação no Conselho.

GT 1- Acessibilidade e Mobilidade.

GT 2- Formação e Emprego.

GT 3- Cultura, Desporto, Lazer e Associativismo.



No Artigo 12: (pareceres e recomendações)

Nº 1 Linha 3: substituir “pessoa portadora de deficiência” por
“pessoa com deficiência”

Sem mais de momento, os meus respeitosos cumprimentos.

João Couto Lopes


domingo, 18 de janeiro de 2009

Um alerta aos deficientes

Sou bi-amputados dos membros inferiores, necessitei de renovar um dos silicones de encaixe foi-me dito pela Drª responsável no Hospital de S. João que o hospital não financiava o silicone, que eu tinha de o pagar na totalidade.
Lembro que um silicone ronda os 500,00 euros o outro 650,00 euros, perante esta situação escrevi para o Sr. Ministro da Saúde de então que por sua vez enviou para a delegação de saúde do Norte para reverem a minha situação, passado dias recebo noticias do Hospital em que dizia, por ordens superiores iria ser autorizado excepcionalmente a comparticipação de 70% do custo total do silicone de encaixe prescrito.
agradeci a atenção.

Respondi e apelei no sentido de reconsiderar a ajuda técnica, e atribuir as ajudas tecnicas a 100%. de acordo com o decreto Lei aqui exposto.
Sendo de todo impossível suportar a diferença imposta pelo Hospital.
enviei o decreto lei á Drª mas não recebi resposta.

Resomindo é sistema de saude que temos no país, só não nos tiram mais porque não podem.

Sra. Dra. O Despacho nº 19921/SN/2005, refere que o Hospital de São João (Porto) recebeu 169 557,00 Euros para ser atribuído em ajudas técnicas, a pessoas com deficiência, ( ponto 4) e diz ser o financiamento de 100% quando a ajuda técnica não é comparticipada pelo sistema !. é o meu caso

Junto documento o decreto Lei.





terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Exma. Senhora Administradora dos STCP
Dr.ª Fernanda Pereira Noronha Meneses Mendes Gomes
Exmo. Eng. dos STCP
João Aires de Sousa

Maia 12 de Janeiro de 2009

Assunto: serviço prestado pelo STCP a deficientes motor, são deficientes.

Venho ao contacto com Vossas Exas. pela pior maneira, a de fazer uma observação (reclamação).
Ontem Domingo dia 11 de Janeiro de 2009 tentei viajar pelas 11,15 horas com destino á Cordoaria no autocarro com a matricula 01-35-UF- 602 dos STCP mas sem êxito, tive de recorrer ao Metro.

Os autocarros não tem as rampas destinadas a deficientes em cadeira de rodas a funcionar.
Para o regresso a casa desloquei-me à paragem do 602 na Cordoaria, (Praça de Lisboa) no Porto, esperei pelo autocarro das 12,30 horas, mas também este autocarro de matricula 01-37-UF com o nº 3164 não tinha a rampa a funcionar, pela 5ª vez fiquei em terra, será isto serviço PÚBLICO? Não, não é!!!


Tenho este titulo de viagem carregado mas de nada me serve, pela inoperância dos serviços que os STCP prestam ao Publico
Das primeiras 3 tentativas de viajar no 602 não reclamei o direito que tenho como cidadão, o de viajar nos autocarros dos STCP, faço-o agora para que V. Exas. tomem as medidas adequadas para que situações destas não se repitam no futuro.

Mas pelo que constatei é norma as rampas não funcionarem, pois não é só o meu caso, em que as rampas dos autocarros não funcionam, contactando eu com vários deficientes motores os mesmos me transmitiram que é notório não só no 602 mas em outras linhas de autocarros que as rampas não existem, ou não funcionam por falta de manutenção periódicas como é exigível.





Exmos. Responsáveis dos STCP, não vasta os Senhores colocarem este símbolo nos autocarros, é preciso pólos funcionais, é para isso que se chama serviços públicos aos STCP.

Exma. Dr.ª
Não foi por acaso que em 2007 coloquei a questão a V. Exas., se os STCP possuía serviço especial porta a porta para deficientes, do género que existe à muito em Lisboa.

V. Exas. responderam que a empresa dos STCP está a adquirir viaturas que permitem o transporte de cadeira de rodas, localizado na plataforma central destinado a estas, que permite só uma cadeira em cada viatura.

Repito, que fiquei 5 vezes em terra, os serviços prestados pelo STCP a deficientes, (são deficientes).

Espero que criem condições para as pessoas em cadeira de rodas poderem viajar nos transportes PÚBLICOS, STCP.

Informo V. Exas. que vou dar conhecimento destes factos.
CNOD. Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes.
APD-Associação Portuguesa de Deficientes.
JN-Jornal de Noticias, S.A. Porto.
e ao Sr. Provedor do Cidadão com Deficiência da Area Metroloplitana do Porto

Sem mais de momento, os meus respeitosos cumprimentos.

João Couto Lopes

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Mais uma vez... os estacionamentos
Não sei bem se feliz se infelizmente também sofro do mesmo problema, ou seja também sou deficiente.
Já perdi a conta ao número de vezes que reclamei contra PSP (sobretudo no Porto, onde resido), seguranças privadas de hipermercados (vulgo Continente de Matosinhos) e as pessoas individuais.
Não existe, na sociedade portuguesa, qualquer tipo de sensibilidade para o próximo problema.
Já agora eu sou deficiente de nascença e possuo 64 por cento de deficiência. De uma forma mais genérica, posso dizer-te que nasci sem rótulas.
No entanto, e apesar de algumas dificuldades, consegui fazer a minha vida dentro daquilo que se pode considerar a "normalidade".
Sou licenciado e jornalista de profissão há 10 anos.
Nesta última qualidade denunciei várias vezes o problema mas sem qualquer êxito, infelizmente.
Papagaio deficiente

Um homem está de visita a uma loja de animais de estimação quando vê um papagaio sentado num poleiro.
Reparando que o animal não tem patas, pensa em voz alta:

- O que terá acontecido a este papagaio?

Para sua grande surpresa o papagaio responde:

Sou deficiente motor.

- C’um caragooooo! Tu percebes o que eu digo?

Claro!. Lá por ser deficiente motor não quer dizer que seja ignorante. como os nossos governantes!!

- Ai sim? Então explica-me lá como é que te consegues segurar no poleiro se não tens patas…

Pois!! uso o engenho que o governo PS-Socrates usa para enganar os deficientes, diz que lhes dá benesses, mas na realidade cortando-lhes os benefícios a que tem direito, tirando-lhes qualidade de vida.

Inacreditável! E falas bem português.

Na verdade falo também espanhol, inglês e dou uns toques no francês. Posso conversar com competência acerca de qualquer assunto; política, mas não minto, religião, desporto, física, filosofia… Sou especialmente bom em perceber quem é mentiroso e malabarista.
Tu que não és papagaio, nas eleições que se avizinham não te deixes enganar por politicas de mentira.

Rebobina o que estes governantes te prometeram e o que não fizeram, não te deixes enganar mais uma vez, escolhe outra politica que não esta, sê inteligente. exige qualidade de vida.
João Couto Lopes

sábado, 3 de janeiro de 2009

Barreiras arquitectónicas


Uma notícia que deveria interessar muito mais gente do que julgo que interessa. Há muito quem ignore que existe uma lei que define como devem ser construídos os edifícios de modo a permitir que as pessoas com dificuldades de se deslocar possam ter acesso. Sabiam que Essa lei é 1997, já tem 12 anos? E têm a menor ideia do que se tem feito entretanto? Quantos edifícios, mesmos públicos, seguem essas normas? Segundo se lê nesta notícia do J.N. nem metade dos espaços públicos obedece a esta lei.Aliás é uma coisa que todos nós podemos fazer, imaginar que andamos numa cadeira de rodas e desejamos ir ao local onde vamos habitualmente. Faz-se já um levantamento instantâneo!